PNL. Talvez você já tenha ouvido falar desse termo ou até lido algo sobre ele. Muito se vê na internet quando pesquisamos sobre PNL. Existem várias definições, e ela é uma ferramenta utilizada em diversas áreas e de diferentes maneiras, tanto no aspecto de melhoria da vida profissional, quanto pessoal.
Vamos começar do início: PNL é a sigla usada para Programação Neurolinguística. Ela foi criada originalmente por Richard Bandler E Frank Pucecelik, estudantes de psicologia, e John Grinder, professor de linguística da Universidade de Santa Cruz, na Califórnia, a partir do trabalho de três grandes terapeutas da época: Fritz Perls, Virginia Satir e Milton Erickson.
Essa metodologia se baseia no fato de que todos nós temos uma série de comportamentos com “execução automática” dentro de nós. Coisas que fazemos sem nem pensar, reagindo a estímulos externos. Lembre-se de uma situação bem cotidiana, como escovar os dentes. Por qual lado da boca você começa? Você molha a escova antes ou depois de pôr a pasta? Você começa pelos dentes de cima ou pelos de baixo? Perceba como existe uma série de comportamentos que se executam no “automático”, sem que você ao menos pense no que vai fazer.
Essa forma como nossa mente executa tarefas simples, como escovar os dentes de forma automática, é o que chamamos de “programa”. É uma analogia a programas de computador, e por isso leva o nome de “Programação Neurolinguística”. É como se dentro de nós existissem muitos “programas” que rodam inconscientemente e nos levam a ter certos comportamentos, fazer escolhas, tomar decisões e, inclusive, sentir emoções.
A PNL de fato busca entender esses vários programas e, por isso, uma das definições mais populares é que a PNL é um manual de funcionamento da mente humana. Se em um primeiro momento foi identificado que temos “programas” internos, a PNL foi além para entender como esses programas estão estruturados internamente e como estão relacionados com nossos pensamentos e sentimentos. Indo ainda mais longe, a PNL busca entender como nós recebemos, processamos e internalizamos estímulos internos e como, a partir dessa internalização, reagimos ao mundo.
Por esses motivos, outra definição da PNL é bastante interessante: a PNL é a arte da excelência. Conforme entendemos a estrutura interna de nossos pensamentos e como tudo isso se relaciona com nossos comportamentos, é possível buscar a excelência, despertando potenciais, aprimorando habilidades e tornando-nos mais eficientes.
Vamos tomar outro exemplo: uma pessoa que tem dificuldade de se expressar em público; essa pessoa tem dentro dela uma série de “programas” que fazem com que vários pensamentos e sentimentos, como medo, ansiedade, insegurança, etc, aconteçam toda vez que ela está diante de um público com o qual precisa se comunicar.
Quando entendemos a estrutura de como “precisar se comunicar diante de várias pessoas” desencadeia todos os pensamentos e sentimentos negativos, podemos intervir nesse “programa” para alterar a maneira como toda a experiência acontece internamente, permitindo que essa pessoa tenha sentimentos e pensamentos diferentes que a ajudem a se comunicar de forma eficaz.
De fato, a melhor definição que nós da Vertta encontramos para PNL é liberdade. Ao entender o funcionamento de nossa mente e o que está por trás de nossos comportamentos e sentimentos, temos a escolha de fazer a diferença e ajustar os nossos “programas” para obter o resultado que desejamos, pois, muitas vezes, a única coisa que está nos segurando são esses programas internos instalados em nossa mente. Compreender isso nos dá a liberdade de escolher agir, pensar e sentir de forma diferente para alcançar uma vida mais harmoniosa e atingir nossos objetivos.